“A música é o meu norte”, diz Galego

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Galego foi o nome escolhido para participar da primeira edição do Trampolim Deezer, um projeto que tem como objetivo lançar novos artistas no Brasil. O seu disco de estreia, “Transeatlântico”, foi lançado neste mês e traz 11 faixas das quais colaboraram amigos como Rafael Castro, e Cris Scabello e Mauricio Fleury, do Bixiga 70. Na entrevista a seguir, concedida no escritório da Deezer no Brasil, o músico conta um pouquinho da sua história, de suas influências e mostra otimismo em relação à cena independente brasileira. “Vejo com bons olhos o futuro da produção no Brasil. Conheço muita gente talentosa produzindo boa música no país.”

 

Como você começou e qual foi o seu primeiro passo na música?

Me interessei por música na adolescência, quando comecei a tocar violão. Fui me envolvendo com aquilo e desde então a música é o meu norte. É um foco. Fui descobrindo as coisas sozinho, uma vez que não venho de uma família musical, na qual as pessoas têm o hábito de tocar em casa. Foi então que passei a montar algumas bandinhas na adolescência e toquei com outros músicos também. Acompanhei uma banda nos anos 2.000 que se chamava Ecos Falsos. Fizemos vários shows e aquilo era uma diversão para mim. Na época, eu tocava baixo.

 

E o que aconteceu depois do Ecos Falsos?

Depois dessa fase, eu acompanhei o Rafael Castro, tocando guitarra, que é um músico super legal e que admiro demais. Ele, inclusive, gravou o disco “Transeatlântico” comigo. Nesse meio tempo também produzi trilhas sonoras para publicidade, para cinema e acabei ganhando uma graninha com isso. Agora lancei o meu disco autoral e comecei a divulgar o meu som. Com essas músicas montei uma banda, fiz alguns shows que foram muito legais e depois me juntei com alguns amigos e parceiros, como Cris Scabello e o Maurício Fleury, que tocam no Bixiga 70, uma banda muito legal de São Paulo e uma das maiores referências de música instrumental no Brasil. Gravamos esse disco na raça, no estúdio Traquitana, que fica no bairro do Bixiga, sem qualquer investimento estatal ou privado. Tipo, vamos? Vamos!

 

O que você ouviu para se inspirar durante a produção de “Transeatlântico”?

Acho que tudo o que sempre ouvi na minha vida influenciou esse disco. É difícil tocar nesse assunto da influência, né? É muita coisa! Posso citar a bossa nova, Tim Maia, Jorge Ben, Caetano, Gal. Esses artistas tiveram uma importância enorme no meu trabalho. Mas sempre ouvi muita música também. Sempre gostei de música pop. Quando era criança, por exemplo, no bairro onde morava, eu escutava muita música pop. Ouvi pagode na década de 90. E curtindo! Não tenho grilo e acredito que isso influenciou a minha música.

 

Você é considerado um dos nomes promissores da nova música brasileira. Como você lida com essa responsabilidade e, na sua opinião, qual o futuro da música?

Eu acho que muita gente está produzindo coisa legal e vejo muitos músicos talentosos produzindo música boa. Ainda temos dificuldade de divulgar o nosso trabalho, apesar da internet já ajudar em muitas coisas. Ainda faltam incentivos para a cultura no Brasil. Não é fácil gravar um disco no país, porque custa caro. Não existe um incentivo estatal e falta verba para a difusão da cultura por aqui. Apesar desse cenário, eu vejo com bons olhos o futuro da produção. Conheço muita gente talentosa que está produzindo.

Na internet, o feedback de um trabalho é instantâneo. É difícil lidar com essas críticas?

Eu fico feliz com a repercussão do trabalho e gosto dos comentários das pessoas. A gente trabalha para dividir as coisas. Eu fiz um disco para dividir. É legal saber que as pessoas estão escutando o que você produziu.

 

O disco tem 11 faixas. Muita coisa ficou de fora?

Ficaram algumas coisas de fora, mas já tem também um monte de coisa nova. Eu já estou produzindo!

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