Os (nossos) 15 discos de 2015 – Internacionais

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Como sempre, nossa lista de melhores discos do ano é extremamente pessoal. Como editora da Deezer no Brasil, ouvi muita coisa em 2015 e, ainda assim, provavelmente menos do que deveria. Mas esses foram os que ficaram. Não são os melhores, mas são os mais queridos – como listas sempre são, não se deixem enganar. Amanhã tem os nacionais!

– Yasmin Muller, Deezer Editor Brasil

15 – Hindi Zahra – Homeland

A franco-marroquina Hindi Zahra abraçou o Marrocos de vez para gravar seu novo disco. Em “Homeland” temos guitarras norte-africanas, blues do deserto, o herdeiro árabe-europeu flamenco e a voz deliciosa de Zahra flutuando sobre isso tudo em inglês, francês e até na língua berbere. Um disco cheio de classe e nostalgia, sobre origens, raízes e lugares esquecidos pelo tempo.

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14 – Heather Woods Broderick – Glider

Heather Woods Broderick é a parceira de palco de Sharon Van Etten, aquela que toca um pouco de cada coisa e canta quase todas as músicas com ela. “Glider” é o segundo trabalho solo de Broderick e não é tão parecido com a Sharon quanto você imagina. Etéreo e intimista, é um disco lindo lindo, perfeito para dias nublados.

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13 – The Chemical Brothers – Born In The Echoes

É impressionante mas o Chemical Brothers nunca decepciona. No oitavo disco de estúdio da carreira, a dupla encontra mais uma vez o equilíbrio perfeito entre manter sua sonoridade característica e inovar. A dobradinha das duas primeiras faixas encapsulam toda a energia que o Chemical Brothers é capaz de produzir e, enquanto o disco evolui, todas as variadas facetas dos ingleses são reveladas. O final é a cereja do bolo, com “Radiate” e “Wide Open” mostrando que os tios londrinos continuam te emocionando só apertando uns botões.

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12 – Vince Staples – Summertime ’06

Mais um rapper californiano surgindo como um dos melhores da atualidade. Aos 22 anos, Vince Staples lança seu debut – um disco de rap clássico e pesado, com bases simples mas extremamente adequadas ao flow rápido e complexo de Staples. O curioso é que o disco menos ensolarado do ano se chama Summertime e é californiano.

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11 – Justin Bieber – Purpose

Com todas as ressalvas e preconceitos que possamos ter com Justin Bieber, o garoto é talentoso. Com “Purpose”, Bieber parece querer gritar: agora eu cheguei de vez, mesmo que vocês não me queiram aqui. Abraçando o R’n’B de uma vez por todas, o canadense lançou o disco mais guilty pleasure do ano – todo mundo gostou e metade tem vergonha de admitir.

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10 – Sleater-Kinney – No Cities To Love

Ah, meus quinze anos. O Sleater-Kinney voltou com um disco tão bom quanto todos os outros e nos fez acreditar que ainda éramos adolescentes cheios de energia e com o futuro nas mãos. Ouvir “No Cities To Love” no último volume do fone de ouvido andando pela cidade é uma sensação inexplicavelmente libertadora. É bom ver que Carrie, Corrie e Janet ainda mantêm seu mojo. Keep rocking, girls.

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9 – Drake, Future – What A Time To Be Alive

O Future se juntou ao Drake para essa mixtape e acabou com o melhor trabalho de sua carreira. Não sei bem qual a diferença entre disco e mixtape para os rappers de hoje, mas “What A Time To Be Alive” é melhor que o disco “de verdade” que o Future lançou também este ano – e, falando a verdade, quem se destaca aqui é ele, mesmo que o Drake continue tão bom como já estamos acostumados a esperar. A malemolência do Future encaixa como uma luva com o estilo galante do Drake e voilá: aqui estamos brindando com os dois e bem felizes.

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8 – The Weeknd – Beauty Behind The Madness

O The Weeknd estava fadado ao sucesso desde 2011, quando lançou a primeira mixtape “House Of Balloons”, mostrando que o R’n’B fuckmusic poderia ser cool novamente, em pleno século 21. Após alguns anos se esquivando das aparições públicas e se mantendo mais indie do que pop, esse ano Abel Tesfaye chegou logo na voadora com o hit mais hit de todos: “Can’t Feel My Face”. A partir disso, era óbvio que “Beauty Behind The Madness” seria o disco que o transformaria em estrela, definitivamente. O mais legal disso tudo é que não foi preciso nenhuma mudança real de sonoridade – de “High For This” (2011) a “The Hills” (2015) temos exatamente o mesmo (incrível) artista.

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7 – Lianne La Havas – Blood

Sou fã da Lianne La Havas desde seu primeiro disco e não sei nem explicar por quê. Tem algo na voz dela que me faz cair feito um patinho. Talvez seja a facilidade em soltar esse vozeirão exuberante, talvez seja a doçura sem exageros que ela coloca nas suas canções. O fato é que a garota tem uma elegância raríssima e quase incompatível com sua juventude, assim como a sutileza de suas composições parece quase discordante com uma voz tão potente e grandiosa. Que voz! Dá até um desconcerto.

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6 – Bomba Estéreo – Amanecer

Da Colômbia para o mundo, o bomba estéreo merece tudo. “Amanecer” é o terceiro disco de Li Saumet e cia e mais festivo ainda que os anteriores – apesar de manter seus momentos de doçura praieira. Sentimos aqui uma busca pelo sucesso massivo à la Shakira, mas sem perder de vista a latinidade autêntica – “Somos Dos” é pop radiofônico dos bons e “Fiesta” ganhou até remix com Will Smith. É a trilha perfeita pro verão que se anuncia.

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5 – Alabama Shakes – Sound & Color

Vou ser sincera: nunca gostei de Alabama Shakes. Achava muito gritado, muito vintage demais, muito muito. Brittany Howard tem uma voz tão potente que pode ser difícil de controlar e, até agora, achava que eles estavam conformados em ser a banda de blues rock da vez. Até “Sound & Color”. Que disco! Saindo da zona de conforto, o quarteto busca outras referencias e entrega um álbum cheio de nuances e sutilezas, mantendo o coração doído do blues sempre por perto. Dos berros perfeitamente colocados em “Gimme All Your Love” à calmaria de “Over My Head”, um dos discos do ano.

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4 – Drake – If You’re Reading This It’s Too Late

Eu sei que colocar dois discos do mesmo artista no top 10 pode parecer exagerado. Mas é o Drake. O cara lançou duas mixtapes (discos, para todos os efeitos) e mais cinco singles em 2015 – um dos quais é apenas “Hotline Bling”, a melhor música do ano. Fugindo um pouco do pop, “If You’re Reading This It’s Too Late” é um disco de rap por excelência: narcisista, noturno e sincero. Dezessete faixas que passam voando – a companhia de Aubrey Drake Graham sempre vale a pena.

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3 – Jamie XX – In Colour

Demorou mas finalmente Jamie XX nos presenteou com seu primeiro disco solo. O cara por trás do The XX amplia seus horizontes quando assina somente com seu nome e o resultado é absurdo. “In Colour” parece o nome perfeito para um disco com tantas cores e tons, que te leva do inferno ao paraíso em alguns minutos. Ouça de uma vez só, e com atenção: “SeeSaw” é o que o The XX deveria ser, “Obvs” é transcendência, “The Rest Is Noise” é uma das músicas mais bonitas que eu já ouvi na vida e “I Know There’s Gonna Be (Good Times)” é um hino da felicidade. Acho que o Jamiezinho devia largar o The XX e focar nisso aqui para sempre – olha a polêmica.

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2 – Sufjan Stevens – Carrie & Lowell

O disco mais triste do ano, o disco mais bonito do ano. É daquelas tristezas tão bonitas que são bem próximas da felicidade. Um disco sobre a morte, sobre mãe e filho, sobre o lugar de um pai, sobre si. “Carrie & Lowell” parece um daqueles vinis antigos que você descobre por acaso e que muda sua vida completamente – a coisa mais próxima de um tesouro que posso imaginar. Tão visceral e íntimo que até os arranjos aqui são simples e minimalistas – mostrando que nada é tão poderoso quanto Sufjan sendo Sufjan, somente.

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1 – Kendrick Lamar – To Pimp A Butterfly

“To Pimp A Butterfly” foi lançado em março. Passou mês, passou semestre, e nenhum disco chegou nem perto de tirar a coroa de melhor do ano de Kendrick. Sinceramente, me sinto pequena para escrever sobre ele. Não sei o que conseguiria adicionar às milhares de narrativas e observações que Kendrick faz durante uma hora e vinte minutos de rimas sobre bases orgânicas do jazz ao funk. Não sei se consigo traduzir para quem não entendeu as nuances das letras e comentários que Kendrick beirando o humor de tão ácidas e certeiras. Não sei o que tenho a falar sobre o contexto sócio-racial complexo que um rapper de Compton, California enxerga nos EUA e no mundo. Provavelmente nada, devo somente escutar.

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Menções Honrosas:

D’Angelo – Black Messiah

Dan Mangan + Blacksmith – Club Meds

Melanie Martinez – Cry Baby